Pela primeira vez em Porto Alegre, Jon Bon Jovi e sua banda pareciam ansiosos para se apresentar aos 40 mil fãs presentes no Beira-Rio, na última terça-feira (19). Não eram ainda 21h30, hora marcada para o tão esperado show, e já ecoavam os primeiros acordes de This House Is Not for Sale, música que dá nome à turnê e deu início a duas horas e meia de espetáculo. O repertório mesclou mais algumas músicas recentes – e bem menos empolgantes – com grandes hits das décadas de 1980 e 1990, numa verdadeira viagem no tempo até o auge do hard rock.

Em seguida, o público vibrou com sucessos como Raise You Hands e Runway até chegar ao êxtase em You Give Love a Bad Name, It’s My Life e Bad Medicine. Os fãs das baladas da banda de Nova Jersey talvez tenham ficado um pouco decepcionados: I’ll Be There for You e Always ficaram de fora do setlist, mas Bed of Roses garantiu o momento catártico aos românticos. Wanted Dead or Alive também foi lembrada no repertório, que privilegiou o rock’n’roll, especialmente a bateria de Tico Torres e a guitarra solo de Phil X. Hugh McDonald (baixo) e David Bryan (teclados) completam o time de Bon Jovi, além das presenças de Everett Bradley (percussão) e do produtor John Shanks (guitarra) nesta tour.

Mas o destaque da noite foi mesmo o líder da banda. Carismático, Jon Bon Jovi sabe entreter a plateia, desde os fãs em frente ao palco até os mais distantes, que acompanham pelos telões. Ele conhece a posição de cada câmera e levou seus trejeitos e sorrisos largos por todo o estádio, através das imagens com resolução impressionante. Mesmo quando as novas canções davam um cansaço no público, ficava impossível não recobrar o ânimo vendo sua própria energia. Esta ele explorou ao máximo no bis, que encerrou a noite com seu sucesso mais perene: Livin’ on a Prayer. (LH)

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Fotos: Edu Defferrari

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