Bá experiência por Diogo Zanella/Estúdio Telescópio
Muita gente não acredita em mim. No entanto, várias creem, e me levam tão a sério que atribuem à minha existência tudo o que acontece em suas vidas.
Sou a profissão de alguns, mas o motivo de olhares céticos de outros. Há quem diga que sou sua religião. Porém, há quem até me considere coisa do demônio. Fato é que, independente de quem você seja, saiba, eu estava lá no momento do seu nascimento. E marquei a sua vida pra sempre.
Essa aí acima não é nenhuma divindade, nem o destino ou coisa parecida. Quem é ela? A astrologia. Obrigado pela apresentação, astrologia. Agora eu, Diogo, sigo o assunto por aqui.
A astrologia é correta ao dizer que, acreditando nela ou não, ela está presente quando todos nós nascemos. A conjunção dos planetas e demais astros, afinal, está lá quando viemos à luz. É como se fosse uma foto do universo no dia e horário em que chegamos ao mundo. Assim é feito o mapa natal. Se isso nos influencia de alguma forma, aí sim, cada um acredita ou não.
Recentemente, por exemplo, descobri que o meio do céu refere-se ao propósito no trabalho. E o meu meio do céu é em leão. De acordo com um artigo do site Personare, quem tem esse signo nessa posição do mapa pode encontrar sua vocação se conduzir ou ensinar outras pessoas. E, geralmente, busca profissões com ênfase ao prestígio, que exijam iniciativa e autoconfiança.
Se eu disser que me identifico, me sentirei vaidoso e com um ego enorme. Se eu disser que não me identifico, estarei sendo hipócrita. E um baita mentiroso.
Prefiro, então, me olhar de frente, no espelho, no olho. E aceitar que todos temos qualidade e defeitos, o lado luz e o lado sombra. E que, por exemplo, a minha lua em sagitário traz como característica amar discutir grandes dilemas da vida. E meu ascendente, também em sagitário, me traz fé no futuro, otimismo e vitalidade.
No podcast Bá que papo desta semana, o Rodrigo perguntou à Karlla Krieger, nossa convidada da semana, se a astrologia é uma ferramenta para prever o futuro ou para desenvolver o autoconhecimento. A resposta é óbvia: autoconhecimento. Mas foi bom lembrar dessa palavra nesta época do ano.
Autoconhecimento, pra mim, é clareza mental. É olhar pra dentro para saber lidar melhor com o mundo lá fora. Não importa se a ferramenta escolhida é a astrologia ou não. E se o autoconhecimento nos ajuda a reconhecer nossas qualidades, fraquezas, virtudes e emoções — como eu acredito que seja — e nos torna uma pessoa melhor, quanto mais pessoas esclarecidas sobre si, melhor será o mundo. (Olha o meu ascendente em sagitário me trazendo fé no futuro e otimismo)
Por isso, esse é o meu desejo em 2024. Pra mim e pra todos nós.
No podcast Bá que papo desta semana, além de astrologia, conversamos sobre chakras e sobre o novo projeto da Karlla Krieger e da Mariana Bertolucci: o programa Visceral.
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Bá experiência por Diogo Zanella/Estúdio Telescópio