Dediquei-me, nos últimos 9 meses, à coordenação de um livro sobre o Paulo Sant’Ana. Morreu em julho de 2017, mas tenho a certeza que ainda é lembrado por milhões de seus fãs.
Para escrevê-lo, convidei o jornalista Márcio Pinheiro, coautor de O Lobista, depoimento sobre meu trabalho na área institucional da RBS, em especial para e na Constituição Federal de 1988.
Márcio, colorado doente (filho do mandarim Ibsen Pinheiro), fez um excelente e isento trabalho sobre um gremista mais doente ainda. Ele chegou às entranhas, ouvindo cerca de 30 pessoas, como parentes, amigos, médicos e companheiros de profissão do personagem. Ademais, releu centenas de colunas do Sant’Ana na Zero Hora.
Nesse projeto, Nelson Sirotsky, o jornalista Nilson Souza, o advogado Marco Antônio Campos e a executiva Marielsa Bildhauer foram parceiros desde o primeiro momento.
O texto já foi encaminhado para a AGE (Assessoria Gráfica e Editorial) para a editoração, impressão, publicação e distribuição. Com fotos, vai dar em torno de 400 páginas. Se tudo correr bem, como até agora, a intenção é lançá-lo em meados de julho.
Eu estou muito feliz pela oportunidade de recuperar e preservar a memória do Sant’Ana, meu íntimo amigo e maior comunicador do Estado nas três principais mídias de então: jornal, rádio e televisão.
Aliás, como curiosidade, o adjetivo indomável que acompanhará o substantivo gênio no título do livro, foi sugerido pela minha filha Laura, numa das várias conversas sobre as idiossincrasias do Sant’Ana.
A produção de um livro não é moleza. É cheio de idas e vindas; corrige aqui, tira ali, acrescenta mais adiante; entrevista fulano, etc.
O trabalho de redação está pronto. Tenho mais do que desejo – a convicção – de que o livro estará condizente com a estatura profissional e pessoal do meu querido e saudoso Paulo (ou Pablo) Sant’Ana.
Prometo aos meus “18 leitores” que voltarei a colaborar na Bá com regularidade.
Fernando Ernesto Corrêa, advogado, empresário e jornalista