A 11ª Bienal do Mercosul propõe e união de arte e ciência, e promove encontro com o renomado especialista em genética Sérgio Pena. Você sabe suas origens, de onde vem o brasileiro? São estas as questões que um estudo, feito por mais de 20 anos, buscou responder. O nosso povo
é ameríndio, europeu e africano: ‘O Triângulo do Atlântico‘, tema desta Bienal. Pena, professor do Departamento de Bioquímica da UFMG e diretor do Núcleo de Genética Médica (Gene), estará em Porto Alegre para apresentar a formação e estrutura do povo brasileiro, em palestra neste sábado (27), às 10h, na Associação Medica do Rio Grande do Sul (Amrigs), aberta ao público.
A pesquisa, que resultou em dezenas de artigos científicos, usou testes genéticos realizados em DNA. Os estudos de Sérgio Pena se concentram na diversidade genômica e evolução humana, formação e estrutura da população brasileira, desenvolvimento de testes para diagnóstico de doenças humanas e aplicação da Genômica de Nova Geração em medicina clínica. Em 1982, fundou o Gene, em Minas Gerais, pioneiro na América Latina em oferecer serviços de diagnóstico pelo estudo do DNA. Esta não é a primeira vez que o geneticista participa de uma Bienal do Mercosul: em 2003 ele supervisionou uma instalação com um mapa genético da mostra.
11ª Bienal do Mercosul
As atividades culturais permanentes foram abertas em 26 de março, em concerto na Igreja das Dores. Em abril, um seminário debateu a África atual, e também reuniu crianças e artistas no evento ‘Arte na praça: o triângulo das crianças‘. No último dia 7, aconteceu o encontro de coro com a Fecors. Estão previstas nas atividades culturais permanentes, a vinda do senador Cristóvam Buarque (PPS/DF), para uma conferência sobre a educação como instrumento para reduzir desigualdades, e uma parceria com a Feira do Livro, trazendo o nigeriano ganhador do Prêmio Nobel de Literatura Wole Soyinka, além de outras atividades paralelas.
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