N

Não decidi qual é o título deste texto

carta do mago, tarot dos arcanos maiores

Bá experiência por Diogo Zanella/Estúdio Telescópio

Pensei muito sobre decisões nas últimas semanas. Tenho uma escolha importante para tomar, mas, como libriano nato, isso nunca é uma tarefa fácil.

Um libriano raiz, diante de questões que outras pessoas resolvem com praticidade e critérios lógicos, desenvolve uma tese mental completa, dissertando sofisticados argumentos favoráveis e contrários para qualquer dilema. E isso, claro, é bem desgastante. 

Além do desgaste, a indecisão atrasa. Seja em um contexto maior, no qual oportunidades escorrem pelos dedos como areia, seja em situações banais, em que se perde o horário para encontrar um amigo por não saber que roupa usar.

Outro dia alguém publicou nos stories a brincadeira “listas de coisas aleatórias que eu odeio”. Um dos itens da lista era “gente indecisa”. Um sorriso amarelo invadiu meu rosto. Tudo bem, eu entendo, deve ser insuportável mesmo, às vezes nem eu me aguento. Mas nem tudo está perdido.

No decorrer dos anos, desenvolvemos habilidades para lidar com traços da nossa personalidade que se amenizados facilitam a vida de todo mundo. Inclusive a nossa. E tenho trabalhado isso em mim de forma bem satisfatória.

Lembra que mencionei no início deste texto que tenho uma decisão importante para tomar? Foi esse assunto que mentalizei quando tirei uma carta do tarot com a Liege Alves, colunista da Revista Bá cujos textos são absurdamente deliciosos e inspiradores. A coluna dela se chama Bá encontro essencial.

Na minha tirada de tarot saiu a carta do Mago, a número 1. Na leitura da Liege, isso indica o início de um jornada, algo que está prestes a iniciar. E o Mago, em seu simbolismo na carta, tem as ferramentas necessárias: o fogo da criatividade, a espada do mental, a moeda do material. O que sugere não só um início de trajetória, mas um início próspero.

Isso é o mais encantador do tarot. Ao mesmo tempo em que não é uma ferramenta de adivinhação, há sempre uma resposta, por mais paradoxal que isso pareça. Eu amei a maneira como a Liege joga. Amei a carta que saiu. E amei a reflexão que isso me trouxe sobre o traço libriano da minha personalidade que tanto pode me sabotar. Afinal, é conhecendo nossas fraquezas que encontramos nossa força. 

No podcast Bá que papo desta semana, recebemos a Liege Alves, que tirou cartas do Tarot dos Arcanos Maiores para o nosso momento atual e para a Revista Bá. Além disso, falamos sobre a síndrome de burnout que tanto nos afeta nas relações de trabalho.

Ouça agora no Spotify clicando aqui. Para ler outros textos da coluna Bá experiência, acesse este link.

Bá experiência por Diogo Zanella/Estúdio Telescópio

CategoriasSem categoria
  1. Liege says:

    Tua força libriana é algo lindo que nem todos possuem. A capacidade de te colocar na pele do outro, a empatia. Essa é uma visão que faz um bom libriano alguém justo e menos julgador do que a maioria.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.