Foto da obra de Liciê Hunsche.
Está marcada para o próximo sábado (14/1) das 15h às 17h na Fundação Iberê uma oficina gratuita que traz a história da arte têxtil para o universo infantil. Depois de fazerem uma visita mediada à exposição Trama: Arte Têxtil no Rio Grande do Sul, as crianças vão desbravar o universo das linhas, barbantes e jornais na produção de uma experimentação lúdica em tapeçaria e cestaria. São doze vagas para o público entre 7 e 10 anos, e as inscriçõespodem ser feitas no https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=k9p9OO-6hUmzqa3Jbizq7ZZZOmN72rdIsF5j_6LVMvFUNFhZSVRFNkEzM1JSR0RKMFFaM0ZaUVo5TC4u.
Já para o público adulto, será realizado um bate-papo no sábado seguinte (21/1) das 15h às 16h30min com a curadora Carolina Grippa sobre o universo têxtil com olhar para arte. Na opinião de Carolina há uma história da tapeçaria e da arte têxtil que não está nos livros convencionais de história da arte, e entre as razões desse esquecimento e quase nenhum destaque no estudo das Belas Artes é a ligação com as artes decorativas. A atividade dispõe de trinta vagas, com inscrição prévia e gratuitapelo link https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=k9p9OO-6hUmzqa3Jbizq7ZZZOmN72rdIsF5j_6LVMvFUNTRUS0Q5VENFMzI0UzZXWlk4VjdaNlRWOS4u
Com patrocínio da Petrobras, a expo Trama: Arte Têxtil no Rio Grande do Sulapresenta 35 obras de 17 artistas: os precursores Zoravia Bettiol e Yeddo Titze, Arlinda Volpato, Berenice Gorini, Erica Turk, Fanny Meimes, Heloisa Crocco, Ivandira Dotto, Joana Azevedo de Moura, Jussara Cirne de Souza, Liciê Hunsche, Luiz Gonzaga, Nelson Ellwanger, Salomé Steinmetz, Sonia Moeller e Wilhelm Hovarth.
As tapeçarias de Erica Turk, Jussara Cirne de Souza e Wilhelm Horvath trazem as técnicas mais tradicionais, enquanto as de Yeddo Titze, Liciê Hunsche, Ivandira Dotto e Fanny Meimes usam a lã, mas já buscam formatos e volume na peça. Outras seguem com o formato plano, mas inovam nos materiais e no desenho, como é o caso das duas tapeçarias bordadas por Salomé Steinmetz e as de telas galvanizadas de Ana Norogrando. Serão apresentados, também, trabalhos de Heloisa Crocco, que, a partir de rede e fibra de vime, desenvolve uma peça tecida; de Sonia Moeller, que realiza um conjunto com diversas técnicas, como bordado, tecelagem e colagem, e de Arlinda Volpato, Joana Azevedo Moura, Luiz Gonzaga, Nelson Ellwanger.
Em cartaz até 26 de fevereiro na Fundação Iberê Camargo, a ideia da exposição é mostrar os nomes mais relevantes da arte têxtil que são ou atuaram no Rio Grande do Sul e que tiveram uma trajetória relevante nesse segmento, participando de diversas expos no país a partir da década de 1970.
Que maravilha! A arte têxtil é muito importante, contém, em suas tramas, a história da humanidade.